quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O povo é sereno... os fanáticos não!


Hoje tive uma discussão com um católico. Estou a falar de um debate de ideias civilizado, com um ex-seminarista, agora professor do ensino secundário.

Posso considerar-me um ateu, humanista e tolerante, e o meu oponente sabia isso.
Mas o meu ateísmo anda muito abalado. Diante do que vejo, começo a ter vergonha de dizer que sou ateu. Tenho frequentado um blogue onde se encontram uns palermas, ignorantes e estúpidos sem par, sem nenhuma cultura social, muito mais perto do terrorismo do que do ateísmo.
Nesse blogue, em cada texto ou em cada novo comentário o grau de estupidez aumenta. Parece um Carnaval.

Ninguém me manda passar por lá. Mas, começo a gostar daquela selva, pois representa o contrário daquilo que defendo. É frequentada por autênticos selvagens ignorantes que, incrivelmente, se acham os mais evoluídos entre a espécie humana.

Voltando à minha discussão com o referido católico.
Não discutimos dogmas ou doutrinas, pois são coisas que eu não domino. Nem sequer trocamos argumentos sobre uma coisa que me impressiona nos crentes: o facto de eles acreditarem num Deus a quem tudo pedem, de quem nada recebem, mas mesmo assim passam a vida a agradecer por este não os castigar. Se Deus é bom, por que havia de os castigar? Se é bom porque não lhes dá o que lhe pedem? É justo agradecer a quem não dá nada do que se lhe pede?
Não sei as respostas nem perguntei.

A nossa discussão foi sobre uma coisa diferente: a atitude da Igreja face  aos padres abusadores.
Do meu ponto de vista, a posição da Igreja deveria ser de intolerância total e severa punição.
O meu interlocutor tem uma opinião diferente.
Segundo ele, “ o papel da Igreja não é a punição mas a reabilitação, pois a doutrina manda salvar e não castigar”. E, internamente foram tomadas todas as medidas que a Igreja deveria tomar: foram feitos inquéritos, analisados os casos e tomadas decisões como afastar os suspeitos das presumíveis vítimas; vigiar o seu comportamento e, nos casos que não se conseguiu de outra forma, houve destituições de cargos.
Ainda segundo o meu interlocutor, a maioria dos casos são falsos e fabricados por pessoas sem escrúpulos, sem honra e sem princípios, sabendo à partida que, numa sociedade que dá demasiado crédito à versão das supostas vitimas, os acusados dificilmente se poderão depender e estão antecipadamente condenados, pelo menos na opinião pública.

Por precaução, e depois de ver o que se passa no blogue de que falei, não sei em quem acreditar.
 Tenho a certeza que aqueles que se reúnem nesse blogue são pessoas capazes fazer coisas dessas, como o demonstram nos seus textos e comentários.  

Este ateu sério e honesto cala-se e vive tranquilo. Mas, continuo a achar que os grupos minoritários que tentam mudar o mundo para o adaptar à sua forma de pensar, além tentarem lutar contra a regra democrática da maioria, não passam de fanáticos, de fundamentalistas imbecis.  

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Modernização real da força que as mulheres guardam entre as pernas...

Os tempos mudaram!
A mais antiga profissão do mundo também tem que se modernizar.


 Acho compreensível que as vadias aceitem dinheiro de plástico. Na verdade, por muito escandalosa que pareça esta minha observação, há mulheres que têm entre as pernas um simples orifício cuja função última se situa entre a bolsa de valores e um banco. Quantas existem que, por aí, conquistam muito mais do que cartões de crédito. Que sorvedouro de fortunas!... Que motivo para tantos crimes!... Que responsável por tantas desavenças e tanta infelicidade alheia!…

 Eu não tenho nada contra as putas, que trabalham na rua.
 Acho que os serviços sexuais pagos são uma imbecilidade. Sexo pratica-se a dois (um homem e uma mulher sempre, claro! E doutra forma é aberração e não sexo…), quando duas pessoas se entregam mutuamente a um acto que se compartilha, onde dar se confunde com receber, onde ninguém paga, a não ser com o prazer que dá. Doutra forma não é sexo, é imbecilidade.

 Mas, as putas que eu acho mais nojentas e cujo asco me faz vomitar, são aquelas do tipo das “namoradas” do Sr. Pinto da Costa, dos jogadores de futebol, ou dos grandes empresários e homens da alta finança. Essas são as putas mais repugnantes, embora se achem as mais dignas damas. Vendem-se ou alugam-se de livre vontade, não se dão por entrega desinteressada.

 Portanto, não me agrada a prostituição. Acho-a uma coisa despida de sentido e completamente antiquada, que talvez pudesse ter explicação no tempo em que as pessoas abominavam o sexo fora do contexto do casamento, mas não tem justificação nos dias que correm.

 Se sou contra a actividade, nada tenho contra as putas de rua. Algumas serão mais sérias e melhores profissionais do que os nossos políticos, creio bem.

 Já no que respeita à entrada no dinheiro de plástico nesta actividade, acho bem. Contaram-me que já há igrejas que recebem esmolas pagas por multibanco – não sei se é verdade, pois não pratico nenhuma religião nem frequento lugares de culto.
 Ora, se a Igreja que é tão fechada à inovação já aceita multibanco, por que não houvera de ser aceite pelas ultra-modernaças e desinibidas “Claudetes” e “Georginas” da praça pública?

 Resta acrescentar que, já que estamos em crise, deveria pagar-se IVA, à taxa máxima, sobre este tipo actividades, e com duras penalizações para os incumpridores.

domingo, 30 de setembro de 2012

Os espertos lixam-se!

O ex-mordomo do Papa está a ser julgado. Acho bem feito. Por um lado não gosto de bufos, por outro, acho que ele devia saber que estava a lidar com gente poderosa e perigosa. Os Papas já matam muita gente, aluguns com as próprias mãos, segundo se lê por aí. Embora a Igreja Católica seja uma organização retrograda e fechada, quem se mete em apuros, sobretudo numa situação destas, não merece pena.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Parada das putas no Brasil...

Gostei destes cartazes.


Tanta puta junta... Não gosto destas cenas. Não é uma questão de moral, muito menos de moral religiosa, pois não sigo nem pratico qualquer religião, mas é uma questão cultural e social. Curiosamente, sempre achei que há um certo paralelismo entre as putas e as religiões: os fracos e os alienados recorrem a elas, as duas a qualquer uma delas indistintamente, quando se sentem carentes.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Vadias (putas) brasileiras em marcha...


Todos sabemos que os brasileiros usam a palavra “vadia” para significar “prostituta”, ou mais vulgar “puta”.

Trata-se de uma forma de tratamento que desagrada ao comum das mulheres decentes. Percebo isso. Ofenderá tanto como me ofende chamar-me paneleiro, chulo, maricas, ou prostituto.

Tudo bem. Mas que as “vadias” convoquem um manifestação, a que chamam “marcha das vadias” e depois apareça, nessa dita marcha, uma mulher com um cartaz a dizer “não sou puta”, parece-me uma estupidez. É a mesma coisa como que, durante um comício do PS, aparecer no palco uma pessoa com um cartaz a dizer “eu não sou socialista”.
Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és. Neste caso, se não é disfarça muito bem.

As putas são assunto que não me preocupa. Não sou contra, mas, para ser sincero, também nunca vi nenhuma que merecesse a minha atenção. Para quem se vende, à primeira vista, as que tenho visto são muito pouco apelativas.

No entanto, é preciso ser mesmo uma vadia desavergonhada e reles para alinhar numa marcha de putas. Claro que pode ser uma operação de markting para promover a actividade ou o produto que se vende.

Quando alguém faz de si o próprio produto que vende,  além de não se ter em boa conta, não pode esperar que não seja tratada como lixo se o produto não agradar.

Quando compro algo e não gosto, coloco no lixo.

Hoje vê-se cada estupidez!

domingo, 19 de agosto de 2012

Que gente ridícula...


A patetice hoje esteve em Viana do Castelo.

Estou a ver tourada na RTP1.

Hoje em Viana do Castelo, ao que se viu por aí, tivemos tourada e circo: tourada na arena e palhaça cá fora.  

Achei deprimente e patética a figura de Defensor Moura, o decrépito velhote que se lembrou de deitar abaixo um edifício e acabar com as touradas, como se falasse em nome do povo vianense.

Hoje ficaram provadas duas coisas:
1 – Os anti-touradas são gente perigosa, malcriada, sem princípios nem razão.
2 – Viana do Castelo está com as touradas, é uma terra de aficionados, e os anti-touradas são uma ridícula minoria.

Uma praça com 2000 aficionados, educados e serenos, contrastava com uns escassos 300 manifestantes, malcriados e sem princípios, a insultar os aficionados e a chamar-lhes assassinos, com cartazes ridículos e bestas como um que dizia: «Touradas só na cama».

Bem, cada um fala por si, mas eu, quando vou para a cama,  recuso-me a ver uma a mulher como uma vaca e muito menos  me comporto como um barrasco, um simples boi de cobrição.

Talvez que o problema destes anti-touradas seja a frustração sexual.

Lembro-me de um fado que diz qualquer coisa do género: «… homem inteiro, verde campino…».

Inteiro quer dizer «não castrado».

Esses homens e mulheres inteiros estavam no interior da praça. Cá fora, entre os malcriados e frustrados manifestantes, não creio que estivessem «inteiros»

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O RadarSAPO e a mediocridade de dois "twiteiros"...

O RadarSAPO deu destaque à imbecilidade de dois ignorantes: Paulo Abreu e João Caetano Dias. Não sei se a ideia era ridicularizar os autores ou denegrir a formação e a (in)cultura de massas da nossa juventude.
A estupidez e a mediocridade deveriam ser puníveis.
Eu não sou crente e por isso não acompanho as questões religiosas. Porém, como não sou fundamentalista da anti-religiosidade, leio as notícias, artigos e comentários de todos, sejam crentes ou não, e tento perceber aquilo que se diz, seja qual for a ideologia do autor.
Segundo me parece, um arcebispo disse, ontem, em Fátima, que era necessária “uma maratona de amor contra o capitalismo selvagem”.
Eu, que não sou ovelha do seu rebanho, concordo fielmente, entendo as suas palavras e agradeço-as.
Inclusive, acho estas palavras curiosas porque mostram como os tempos mudaram e as ideologias, sobretudo as de esquerda, apodreceram e viraram uma palhaçada.  Se estas palavras fossem ditas há cinquenta anos não faltaria quem ligasse o arcebispo às ideias de marxistas contra o capitalismo e apelidasse o dito prelado de comunista.
Hoje não acontece isso porque a sociedade portuguesa (e ocidental) não passa de uma massa informe e difusa de ignorantes, estúpidos e medíocres. Dá vontade de rir quando se escutam os mosqueteiros da política falar no aumento da escolaridade e fazem um paralelo com a instrução e cultura, quando uma coisa nada tem a ver com a outra.  Cada vez temos mais ignorantes, mais inúteis, mais palermas, mais medíocres… numa expressão mais simples: cada vez temos mais burrice e estupidez mas mais escolarizada (à custa dos nossos impostos).
Basta ler estas duas citações do SAPO, para perceber como a ignorância é uma tragédia nacional e o principal entrave ao progresso do nosso país.
O primeiro ignorante citado pelo RadarSAPO, de nome Paulo Abreu,  parece espantado ou assustado. Ele, incapaz de interpretar uma afirmação, não entendeu as palavras do arcebispo (que eu não ouvi, mas tomo o que li por fidedigno), nem percebeu quanto elas são incisivas como absolutamente válidas.  Num tempo em que o capitalismo selvagem reduz o Ser Humano a um animal domesticado para trabalhar e consumir, só a fraternidade entre os humanos permitirá amenizar as consequências do impacto desse capitalismo selvagem (quero dizer mesmo: “não civilizado”, “animalesco”, “própria de uma selva”).
O segundo ignorante, ou mais estúpido ou mais perigoso, assinado como João Caetano Dias, não passa de um tarado que liga o amor fraternal ao sexo. Para uma besta destas, amor e sexo são sinónimos. Imagino a noção dele de amor pelas crianças, pelos pais, pelos necessitados…
Pessoas com este tipo de taras e com tal ignorância, se não podem ser educadas que sejam presas, pois a sociedade merece segurança.
Da minha parte, não espere o arcebispo que eu contribua para as suas missas, mas conte com a minha aprovação e o meu “muito obrigado”, sempre que as suas palavras tiverem este nível de profundidade e de importância.
Quanto  às afirmações ridículas destes dois “twitteiros”, conheço um aforismo que lhes assente que nem uma luva: «Vozes de burro não chegam ao céu».

domingo, 12 de agosto de 2012

Miss criminosa...

Um site americano decidiu publicar o ranking das 20 mulher mais sexys entre as detidas pela policia. 

Embora eu não concorde com a ordem das eleitas, acho que é um desperdício enjaular uma "coisinha" destas.

A minha eleita é esta.
As restantes aqui:http://thechive.com/2012/08/09/who-knew-mugshots-could-be-so-attractive-20-photos/

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A quem dava medalhas nos Jogos Olímpicos - Londres 2012...


Acho que os Jogos Olímpicos são a manifestação artística mais importante do globo.
Até os gregos do período clássico sabiam isso.

Além dos incríveis  feitos dos atletas, que muito admiro, há “as atletas” que me espantam.

Algumas atletas, além da mestria dos seus feitos, têm uma beleza que fala por si. Nesse aspecto, a comitiva da Rússia merece também uma medalha.

Hoje apetece-me salientar estas duas deusas do Olimpo que merecem uma medalha pela sua beleza:

A nadadora Anastácia Zueva (Анастасия Зуева) e a ginasta Ksenia Afanasseva (Ксения Афанасьева)


















A minha singela homenagem

As fotos não são destas Olimpíadas, mas das destas deusas. 

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

P'RÓ RAIO QUE OS PARTA!...

Os bandidos que governam o nosso país, pouco ou nada diferentes daqueles que já governaram noutros tempos e muito parecidos com os que governarão no futuro, imaginam que todos somos palermas. 

Tomando a média da maioria dos portugueses, infelizmente podemos dizer que eles têm razão.

Vejamos alguns exemplos:

1 – Os gajos que têm o tacho de ocupar os lugares da direcção da Caixa Geral de Depósitos, tão inúteis como prejudicais ao estado e ao país, acabam de ver aprovada a escandalosa e criminosa possibilidade de ganharem mais do que o chefe de governo. Eu sei que nenhum deles é boa gente, que todos são uns imbecis, que nenhum tem cultura e formação suficiente para merecer o respeito dos portugueses (salvo a sua família, claro). Mas, por uma questão de racional de dignidade da hierarquia de estado, trata-se de algo inconcebível, abominável e estupidificante.

O ordenado (talvez se possa chamar a isto extorsão ou roubo) pago a este gajos da CGD é completamente desnecessário e injustificável.

Não querem estar aí a um preço aceitável, então rua!
Não faltará gente com mais capacidade, com mais dedicação e com mais competência para desempenhar estes cargos, a um preço que não ofenda nem prejudique o país.
Porque será que o Sr. Passos Coelho não lhes diz que, se não estão bem devem emigrar?
A resposta, todos sabem, é:  “são compadres e o tacho é rotativo”.

2 – Entrou em vigor a nova lei da escravatura… perdão, “lei do trabalho” (não são as “leis do trabalho” de D. Afonso IV, mas para lá caminha).

Uma lei indigna e desqualificante em termos humanos, se considerarmos que vivemos numa sociedade merecedora da denominação de “desenvolvida”. O Homem não pode ser visto como um recurso com menos interesse do e direitos do que energia ou as vias de comunicação, Muito menos uma empresa pode ter mais dignidade e merecer mais respeito do que um Ser Humano.
Mas, num Ocidente que está cada vez mais palerma, cobarde e estúpido todos aceitam e calam, resignados e agradecidos, murmurando estúpida frase: “ é a crise!”

Ninguém dá um tabefe na cara destes imbecis políticos e seus lacaios “opinon  makers”, ou saca das alfaias e faz um levantamento como da heroína  “Maria da Fonte.

Temos um povo de cobardes e palermas, amarrados ao clube e ao partido, enrabados todos os dias, mas que no final correm a bater palmas à caravana dos políticos e a votar nestes palhaços que governam o país.

3 – Esses gajos da “troika”, que já deviam ter sido presos ao entrar no país ou, pelo menos, levar um descasca com um bom chicote, não vieram cá para ajudar os portugueses, mas para se aproveitar da situação do país e escravizar o povo.Vejamos um exemplo:

Recentemente o Tribunal Constitucional, numa das poucas decisões que me surpreendeu por ser justa (não me recordava de outra que possa classificar como tal), decide que era inconstitucional roubar os subsídios de férias e Natal os funcionários públicos e não se aplicar igual medida aos privados.

Ora essas bestas da “troika” vomitaram logo umas palermices a dizer que se gerou um problema, pois cortes no sector privado não aliviam as contas do estado, uma vez que não mexem directamente com  o Orçamento de Estado.
Certo!
Pois bem, então digam-me lá esses palhaços imbecis da “troika”  em que é que (no sector privado)  facilitar os despedimentos ou diminuir a indemnizações pagas aos trabalhadores, ou diminuir as férias, influencia directamente a consolidação das Contas Públicas (porque esta é imas das exigências doas imbecis da “troika”) ?

Nunca responderiam, pelo simples facto de que se trata de uma traição fascista/nazi ao povo e esse abutres só sabem sobrevoar as presas débeis, apressando o seu  fim e aprontando-se para o festim, sobre os despojos de um povo, uma civilização uma larga massa humana.  A função desses nazis é destruir o povo, lançar medidas que escravizam e violentam, vieram roubar direitos, fazer regredir a liberdade, a dignidade e a honra dos portugueses, tal como fizeram na Irlanda ou na Grécia.

Prendam tais vermes para os acusar e julgar por uma série de abusos e crimes contra as pessoas e contra a humanidade.    

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Bispo D. Januário tinha razão.


Agora compreendo as afirmações do Bispo D. Januário Torgal Ferreira.


Atendendo às afirmações dos governantes, incluindo a infeliz expressão  “que se lixem as eleições”, todos os portugueses perceberam que as palavras de bispo católico, D. Januário Torgal Ferreira, são precisas, objectivas e verdadeiras.
Faço minhas tais palavras: “Há jogos atrás da cortina, habilidades e corrupção. Este Governo é profundamente corrupto nestas atitudes a que estamos a assistir”

A “troika”, essa pandilha de imbecis, dementes e corruptos, está apostada em destruir os países e não em ajudar. A função da “troika” é desagregar o tecido económico, social e cultural, criar uma legião de pedintes propensos à escravatura. Mais de metade das imposições dos neo-fascistas ou nazis-pós-modermos (da “troika”) não têm nada a ver com a situação económica do país, mas aproveitam-se dela para destruir.

Se neste país existisse gente “de tomates”, os gajos da troika eram capturados, presos e julgados no nosso país.


Se assim não acontecer,  “Nós estamos numa peregrinação em direcção a Bruxelas e quando tudo estiver pago daqui de Portugal, sai uma procissão de mascarados a dizer: vamos para um asilo, salvem-nos”.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Que se lixem as eleições! Que se lixem os portugueses!



O Sr. Dr. Passos Coelho, pessoa que nada estimo e com quem não simpatizo, acabou de expressar o mais vil desprezo pela democracia e pelos portugueses, incluindo os que o elegeram.

A essência base da democracia é governar para o bem (bem-estar, o progresso, a felicidade, o desenvolvimento) do povo.  Quem não governa para o bem do povo é um anti-democrata.  Todo o governante que não sobrepõe o bem do seu povo a interesses internacionais, corporativos ou ditados em função de conveniências, em que o povo é apenas parte de uma população estatística ou um número numa expressão matemática, tal governante, repito, é um ditador obsceno e um assassino da democracia.

Nesta Europa de democracias caricatas e contrafeitas, a única sanção que atinge  estes ditadores obscenos e imundos é o plebiscito popular: a não reeleição. Quem é reprovado na sua governação, por via de regra, significa que os seus actos são tão avessos à democracia como invisíveis para a justiça.
Quando o povo reprova um governante é sinal que esse governante não respeitou o mais básico princípio da democracia: velar pelo bem desse povo.

O Sr. Dr. Passos Coelho tem a cara de pau de dizer que não está interessado na democracia, nem do povo, nem no compromisso com o bem-estar, a dignidade, o progresso, a felicidade, a existência condigna e respeitável dos seus concidadãos, incluindo aqueles que acreditaram no compromisso da sua “palavra”. Incrivelmente esta Sr. ainda tem a prosa de dizer (interpretando as suas palavras): “que se lixe o julgamento que os portugueses de mim façam, eu é que mando, eu é que decido e não estou preocupado com aquilo que o povo pensa e sente, muito menos estou preocupado com a democracia.”

Em vez da cumprir o que há de mais básico na democracia, este Sr. decidiu que estava mais interessado em “Portugal”. Para este Sr., Portugal não é a Pátria Portuguesa. Não é um povo, uma cultura e um território, mas resume-se à visibilidade no desempenho de um conjunto de acordos e tratados com entidades (algumas delas muito pouco recomendáveis na esfera das democracias) e na defesa de um conjunto de interesses estrangeiros.

O Sr. Dr. Passos Coelho (e com ele todo o governo) é apenas mais um ditador militante dum neo-fascismo abominável que corre os países do Ocidente, ou  então é um partidário acérrimo do nazismo-pós-moderno da Sra. Merkel.

Uma coisa é certa: sacrificar o seu povo para manter ou salvar uma moeda moribunda (euro) e uma “União” Europeia falhada, é uma atitude de governantes lunáticos, dementes e ditadores.

Tenho tanta legitimidade como o Sr. Dr. Passos Coelho para dizer:
Que se lixe o governo!

Comigo não conte. Em TUDO o que eu puder safar-me dos horrores desta ditadura, fá-lo-ei com o mais elevado sentido patriótico e democrático.

* A foto foi gamada na Internet. Quem se sentir lesado que reclame. O máximo que posso fazer é devolver à precedência. 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Com ou sem burca, mas uma artista afegã inovadora e civilizada…



SHAMSIA HASSANI - É uma afegã de 24 anos que gosta de borrar paredes.  Chamam-lhe “artista”.


Foi recentemente noticia, não pela sua esmerada arte, mas por ter dito que  “a burca não é uma jaula”.

Justifica a sua afirmação dizendo que “mesmo com a burca, as mulheres podem fazer tudo: ter educação, trabalhar, fazer arte e muitas outras actividades” e que “a liberdade não é o que vestimos, a liberdade é o que decidimos, o que dizemos, o que fazemos para estarmos confortáveis e para termos paz”.  

O que é uma verdade, sem dúvida, e não tenho motivos para contrariar a “artista”. 

Aliás, eu acho que é tão condenável a imposição do uso da burca como a proibição de a usar de livre e espontânea vontade, como acontece em alguns países imbecis, como, por exemplo, na França.  

Inicialmente causou-me preocupação o facto desta borradora de paredes ter sido considerada, em 2009, uma das dez melhores artistas no Afeganistão.

Até aqui não me agrada a sua arte. 
Mas, incrivelmente, depois de ler toda a notícia passei a nutrir uma grande simpatia por esta jovem afegã.

Qual a razão?

Eu explico:
No Afeganistão, “borrar” paredes pode ser muito perigoso, sobretudo para uma mulher. Então ela inventou uma forma muito mais civilizada e moderna (eu diria mesmo; a única forma civilizada) de fazer graffiti  - o “grafitti digital”

Explicou assim a sua técnica:

 “Tiro fotografias de estradas e de ruas por toda a parte. Depois, abro as fotos no 'Photoshop' ou noutro programa de arte no meu computador e construo imagens digitais. Outras vezes, imprimo as fotografias e faço graffiti com óleo ou acrílico que pinto nas paredes”.

 Ora aí está!

Em vez daquelas imbecis borradelas que fazem das nossas ruas lugares nojentos, sinistros e dantescos, podem os “grafitteiros” (ou como raio chamam a esses animais estúpidos que borram tudo, impunemente) fazer algo de proveitoso e artístico, mas naquilo que lhes pertence, em propriedade sua, sem delinquir, sem estragar propriedade alheia, sem ofender a população com a sua marginalidade e, quem sabe, vender tais palermices a algum nabo que as aprecie.   

Pode usar a internet para publicitar a sua actividade e, porque não, criar um sucedâneo do facebook, para o qual proponho, desde já, o nome de “grafittiwall”. 

Os meus sinceros parabéns à ARTISTA Shamsia Hassani pela sua inovadora e civilizada forma de arte

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Desculpem, mas apoio a Espanha…



Como bom português, sempre apoiei a selecção nacional em competições internacionais. Porém, perdoem-me, mas desta vez estou a torcer para que a Espanha ganhe.


Tenho uma forte razão para isso.

A boazona do prédio, chamada Arine, que julguei de início ser brasileira, mas que na verdade é espanhola,  com quem discutia esta semana sobre quem chegaria mais longe, se a equipa de Portugal se a da Espanha, fez uma aposta comigo: se a Espanha vencer o Europeu terá uma sessão escaldante comigo onde eu posso ditar todas as regras.

Eu sei que aqui no prédio já desconfiam que eu já fui bem longe com  a Arine, mas não é verdade.

Para além de duas vezes em que ela fez uma “espécie sessão de “strip” para fazer umas fotos para mandar para um casting  (pelo menos foi isso que ela me disse), não houve mais nada.

Agora estou interessado neste “campeonato”.  

Se a Espanha vencer eu também tenho direito a prémio.

Parece mal, mas tenho que apoiar a Espanha.

Espero que Portugal não seja derrotado pela Espanha, senão estou tramado.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A propósito do feriado do Corpo de Deus… e de políticos imbecis.



Como era feriado para mim e “dia santo” para os católicos, resolvi dar um passeio mais ou menos largo.
A verdade é que nunca me tinha dado ao trabalho de apreciar o que os católicos fazem neste “dia santo”. 


Acho que aqueles que tecem críticas aos feriados e “dias santos” e são favoráveis ao seu fim desconhecem, como eu desconhecia, tudo o que se faz neste país.

Temos uma cultura rica, uma religião forte, um povo comprometido com essa cultura. Pelas muitas coisas lindas que vi, pela forma realmente valorosa e enobrecedora como se vivem estes “dias santos” e pelo respeito que merecem todas estas pessoas, seu trabalho e suas práticas, passo a ser terminantemente adepto da manutenção dos “dias santos” ou feriados religiosos

Qual é o feriado civil em que o povo se une e participa na sua celebração, aos milhares, de todas as idades e com tanta dedicação? Qual? 

Embora ache que é desnecessário e disparatado acabar com feriados por ordem da pandilha de ladrões internacionais, se algum feriado pode acabar não podem ser aqueles que o povo, efectivamente, celebra. 

Considero que o país está a ser violado na sua soberania, na sua dignidade e na sua liberdade. E, pior do que tudo, com um povo imbecilmente resignado, apático, rendido e calado a aceitar tudo sem o mais leve desacordo. Assim, talvez a celebração de alguns feriados civis já não tenha significado, mas os feriados religiosos continuam a ter significado e a ser comemoradas por uma grande parte dos portugueses.

Hoje, mais do que nunca, este país merece, sem dúvida, estas palavras:

Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai…
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.(…)
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.
Guerra Junqueiro, in 'Pátria (1896)'

Cento e dezasseis anos depois, um retrato fiel do país e dos políticos que temos.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Isto já era de esperar…




Segundo o SOL, um magistrado do Ministério Público começou a aplicar a “igualdade” de tratamento aos gays que vivem em situação parecida com os casados a sério.









«Não há desconto' para violência doméstica entre casais do mesmo sexo

Um procurador da comarca de Matosinhos disse hoje que «não há desconto» para casos de violência doméstica em casais do mesmo sexo, lembrando que a direitos iguais correspondem deveres iguais.
Falando nas alegações finais do caso de uma mulher acusada de maus tratos à companheira com quem viveu, numa relação análoga ao casamento, o magistrado do Ministério Público defendeu que «não há desconto para quem andou a pedir igualdade» e depois não respeita a pessoa com quem partilha os afectos.
«A igualdade é para todos, o respeito é para todos», afirmou, em defesa do princípio «todos diferentes [na forma de ser e estar], todos iguais [perante a lei]».» SIC

A esta hora já os restantes simpatizantes deste tipo de comportamento, ou desporto, ou prática sexual, ou o raio que os parta, estão a criticar o referido magistrado.
Aplica-se a máxima: “ou há moralidade ou comem todos”.

E. quando a seguir vierem os divórcios e as pensões de alimentos e as partilhas de bens e a tutela dos periquitos ou cão “lambe-lambe” (porque dos filhos legítimos do casal é impossível falar-se), estou aqui para me rir.

Situações destas só acontecem quando as sociedades ocidentais se tornam demasiado permissivas e demasiado estúpidas. Estupidificar e tornar o Homem um simples animal é o resultado das políticas permissivas e do excesso de liberdade.

Vivemos num mundo onde estabelecer limites á indecência e à estupidez é apelidado de “retrógrado” ou de “discriminatório”. Ninguém se atreve a dizer “não” a contrariar, a pôr as coisas em ordem.
Eu não sou contra os gays, desde que deixem as questões sexuais dentro de casa e na esfera privada.  Sou terminantemente contra os gays que trazem os seus costumes, gostos, taras, manias, fetiches ou aberrações para a praça pública.  Detesto todos os que, de forma desonrosa, imbecil, despudorada e nojenta se colocam na rua a gritar aos quatro ventos que são gays, e por isso querem um suporte para as suas manias, gostos, ou fetiches sexuais.

Que raio tem as preferências sexuais a ver com casamento civil?

Ou o casamento é um simples contrato, e a questão sexual não dever sequer ser abordada na instância da sua celebração; ou o casamento é um tipo especial de contrato civil e não deve estar reservado a condições e cláusulas especiais.  Num ou noutro caso não cabe lá um “casal” de duas fêmeas ou de dois machos.

A desculpa de que a lei permite, prevê e regula não serve para nada e, além de esfarrapada, é estúpida.
A Inquisição também era permitida pela lei, os actos praticados pelos nazis também estavam legislados por eles, e não foi por isso que foram actos decentes.

Não estou a comparar, estou a dizer que aquilo que a lei permite não passa a ser bom, justo ou decente.  Este é um desses casos. 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Onde um drogadito consegue chegar!



Depois do que li no Expresso sobre o actual presidente dos EUA, não fico admirado da teia de relações que o elegeu e até lhe atribuiu o prémio Nobel da Paz.

Segundo o livro/biografia  "Barack Obama: a história" , o preto que chegou a presidente dos EUA era um drogadito reles e um  beberrola qualquer. Pertencia mesmo  a “um grupo de amigos” (leia-se gang) , chamado “Choom Gang”, de drogados e beberrolas viciados do Hawai.

Ora, pelos vistos, Barack Obama até se orgulha do facto de ser um preto prodígio, pois um dos membros do gang foi preso por posse de droga e outro, ele próprio, chegou a presidente do EUA.

A tal biografia tem algo de didáctico. Obama até explica uma técnica para disfrutar do charro, nestes termos: "Se inalar um precioso 'gole' de marijuana em vez de o absorver na totalidade os efeitos serão muito maiores".

Evidentemente que um patife pode ser apoiado por outros patifes, quem sabe se comerciantes (nada de lhes chamar traficantes) de um produto que o inquilino da Casa Branca tanto aprecia.

Hoje, de simples membro de um gang desconhecido e quase inócuo, perdido algures no Hawai, Obama foi promovido a chefe do maior gang de marginais do mundo – os EUA.
Nunca apreciei este cromo. Mas, agora, fico com um séria aversão a quem o elogia, os palermas que “vendem” os prémios Nobel da Paz e aos demais que cortejam e aplaudem este preto drogadito.
 
É claro que eu digo “preto” porque ele é preto. E, o nome da cor preto e não negro. Negro ou negróide é a raça. Portanto, quem lhe chama negro é racista.
Eu sou tão racista como o comum das pessoas. Para mim um preto e um branco não são iguais, tal como não há dois brancos iguais.
Iguais não são, de certeza. Mas, merecem o mesmo respeito e devem ter exactamente os mesmo direitos, os mesmos deveres, as mesmas regalias, as mesmas obrigações e as mesmas liberdades.
Sou tão racista como o comum dos mortais, como todos. Se eu estiver num local com pretos e brancos misturados, e faltar uma carteira, o meu subconsciente vai para o preto, ou para o cigano ou para o mestiço, etc.

Para dizer a verdade, não aprecio pretos machos, já das pretinhas e mulatas sou confesso adorador. Qualquer preta ou mulata mete uma branca, loira ou morena, a um canto.
Dificilmente olho para uma preta ou uma mulata sem dizer com os meus botões… “quem me dera ter-te só minha… que sonho seria comer-te!”

Simplesmente adoro a sensualidade, o olhar, a figura na mulher preta.

Do Obama, drogado ou sanguinário chefe do gang americano, defensor da ditadura gay, dos abortos, da mafiosa CIA que caça homens no mundo inteiro com as mesmas técnicas da mafia (ou talvez mafia e CIA sejam a mesma coisa, dada a proximidade do presidente com o “narco”), assassino de serviço, chefe responsável pelo Auschwitz de Guantanamo e vencedor do prémio Nobel da Paz, desse quero distância.

Não é por nada, mas os países governados por pretos são, quase invariavelmente, os mais desprezíveis e desonrosos do mundo.  Tenho visto alguns deles muito colados a padres, e quem se junta com padres, por regra, não é boa pessoa

quinta-feira, 31 de maio de 2012

DECIDAMENTE...


Decididamente, por razões várias, resolvi mudar de nome.

Blogosfericamente,  passo a chamar-me:
Marcus Valerius Maximus Corvus.

Sou agora um Cônsul Romano, valoroso e estimado neste Império. 

O Império é o Romano e não o Franco-Germânico, cuja imperatriz (Frau) Merkel tiranicamente explora e a que se dá também o nome de União Europeia.

Eu sou um herdeiro da cultura civilizada romana/helénica e não dos bárbaros germânicos.   

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Por falar em comemorações e feriados…



Hoje é o dia 28 de Maio. Recordo os acontecimentos de há 86 anos. 

Então como agora, Portugal passava por um período complicado. A diferença é que, faz hoje 86 anos, alguém deu um murro na mesa e disse:
“Eu não conspiro, revolto-me!"

Gostava imenso que o que vou reproduzir não fosse uma simples invocação histórica, mas antes uma reportagem dos acontecimentos de hoje, 28 de Maio de 2012.
Ontem, dia 27 de Maio, pelas 22 horas, o general Gomes da Costa chegou a Braga. Anteontem tinha declarado a um jornalista da Época: “Eu não conspiro, Revolto-me!”

E, revoltou-se mesmo.

Reuniu ontem numa casa particular, em conselho, com os oficiais envolvidos na sedição e estabeleceu planos em relação ao Porto, Santarém, Évora, Mafra e Lisboa. O valoroso general assinou várias proclamações em que se destaca: “Eu por mim revolto-me, abertamente” e continua…

 “Não quer a Nação uma ditadura de políticos irresponsáveis, como tem sido até agora. Quer um governo forte que tenha por missão salvar a Pátria. Que concentre em si todos os poderes para, na hora própria, os restituir a uma verdadeira representação nacional…”

Hoje, 28 de Maio, pelas cinco e meia da madrugada foi confirmada a revolta da 8ª divisão militar de Braga, comandada pelo General Gomes da Costa. Pelas 6 horas iniciou-se a acção militar. Numa proclamação distribuída pelo Norte, o general afirma: “vergada sob a acção duma maioria devassa e tirânica, a Nação, envergonhada, sente-se morrer. Eu por mim revolto-me abertamente!”

Pelas 16 horas, o comandante Mendes Cabeçadas assina e manda entregar ao Senhor Presidente da República, Dr. Bernardino Machado, um documento em nome do Exército, datado de ontem (dia 27), em que lhe é pedida a nomeação de   “um governo de carácter extrapartidário , constituído por republicanos  que mereçam a confiança do país”

Mal recebeu a carta, o Sr. Presidente da República convidou o comandante Mendes Cabeçadas para um encontro no Palácio de Belém, a fim de o convidar a restabelecer a ordem no país. Depois de Mendes Cabeças ter dito que tal só seria possível após a demissão do governo e a entrega do poder ao exército, o Sr. Presidente da República aceitou.
Já foi distribuída uma proclamação da Junta Revolucionária de Lisboa, composta pelo comandante Mendes Cabeçadas. Armando Ochoa, o capitão Jaime Baptista e o tenente Carlos Vilhena anunciando uma séria de medidas imediatas.  

A revolta do valoroso general Gomes da Costa, que hoje de madrugada partiu de Braga em direcção Lisboa, acaba de triunfar.

,,,

Isto foi há 86 anos.

Por que razão não há hoje um Gomes da Costa?

Onde estão os nossos generais e os nossos heróis?

Será que hoje não há quem diga:
“Eu revolto-me abertamente “ ?

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Os malefícios do desporto… O desporto desrespeita os Direitos Humanos?

Lá porque sou português (e Portugal é, supostamente, um país desenvolvido) não quer dizer que não me preocupe o resto do mundo.
Claro que nutro um certo apreço pelo povo do Brasil.
Para ser sincero, as brasileiras agradam-me mais do que os brasileiros… Óbvio, não!
Aliás, as brasileiras são as mulheres mais sensuais e belas que conheci até hoje. Isto é apenas mais um motivo para a minha indignação.
Li no “Expresso”, há já uns tempos, o seguinte:

“Mundial e Jogos Olímpicos expulsam 170 mil brasileiros de casa
Pelo menos 170 mil pessoas estão a ser desalojadas no Brasil para permitir a construção de estádios, estradas e hotéis para o Mundial-2014 e Jogos Olímpicos-2016.
ONU acusa autoridades brasileiras de violarem os Direitos Humanos.
(…) desde 2011 em 12 cidades brasileiras, estão a expulsar milhares de pessoas das suas casas e estabelecimentos comerciais, deitados abaixo de maneira arbitrária.
Já no ano passado, a relatora especial da ONU para a Moradia Adequada, Raquel Rolnik, acusou as autoridades das cidades brasileiras que vão receber o Mundial em 2014 (…)de realizar desalojamentos forçados que poderiam constituir violações dos Direitos Humanos. Opinião partilhada pela Amnistia Internacional.
(…) Outra voz que se levantou em defesa dos desalojados foi a do deputado Romário de Souza Faria. O antigo ídolo da selecção brasileira de futebol, durante uma sessão no Parlamento em agosto de 2011, abordou a questão das desapropriações para a realização das obras, afirmando que "há denúncias e queixas sobre a falta de transparência (…)  Isto é inadmissível!"(…) “Também não podemos admitir, sob qualquer pretexto, que os nossos cidadãos sejam surpreendidos por retroescavadoras que aparecem de repente para desalojá-los, destruir as suas casas, como acontece na Palestina ocupada.”
(…) Num artigo de opinião (…) frei Beto, escritor e religioso dominicano que foi assessor do Presidente Lula da Silva e coordenador de Mobilização Social no programa Fome Zero, afirmou: "Abram alas à FIFA! Cerca de 170 mil pessoas serão removidas das suas moradias para que se construam os estádios. E quem garante que serão devidamente indemnizadas?".

Pois é!
Os ladrões estão em todo o lado, no Brasil, em Bruxelas, na troika, na União Europeia, etc.
E, não adianta falar mal dos governantes do Irão, do Afeganistão ou da Síria.
É hipócrita verberar contra os regimes que perpetuam os governantes no poder (alguns dos quais foram alvos do plano internacional chamado “primavera árabe”), acusando-os de não respeitar os Direitos Humanos. Aqui está a prova de que as democracias de inspiração “ocidental” fazem exactamente o mesmo. 
Posso afirmar mesmo:
Khadafi foi bem mais respeitador do seu povo do que os órgãos de soberania do Brasil. Tenho que dizer os órgãos de soberania, pois o governo, a “presidenta” (palerma até na questão linguística) e os tribunais, tinham muito a aprender com Khadafi e não são mais honestos nem respeitadores dos Direitos do Homem do que ele

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Recomeçando…


Recomeçando…
Depois de uma eternidade afastado da blogosfera, eis-me regressado. Estou a recomeçar.
O “bom filho à casa torna”.
Bom, no meu caso, alguns verbalizarão de forma mais interjectiva, não o “bom filho”, senão o “grande filho da mãe”. Quiçá a sentença seja num vernáculo mais expressivo!
Não me preocupo com tais bagatelas.
Aqui expressarei, sempre e invariavelmente, o que eu penso.
Se alguém ler este “post”, seja qual for o motivo da leitura, fique sabendo e prevenido de que o que se segue não visa agradar ou ser prazenteiro com ninguém. Antes traduz simplesmente o que alguém pensa, doa a quem doer. 
Quem sou?
A resposta é uma interrogação honesta: o que é que isso importa?

Este blog não espera ter clientes habituais por favor, cínicos e hipócritas pedintes que frequentam as caixas de comentários à espera que de ser retribuídos, só para ter um score de frequência e visitas muito elevado.
Aqui não há caixa de comentários.
Quem se achar incomodado resta-lhe seguir uma das seguintes vias:
- ir embora como como aqui chegou;
- usar o e-mail para descarregar a acidez sobre mim.
Para qualquer outro assunto, eventualmente mais sério e/ou simpático, faça o favor de me contactar pelo e-mail. Se o assunto merecer atenção, será devidamente tido em conta.