A patetice hoje esteve em Viana do Castelo.
Hoje em Viana do Castelo,
ao que se viu por aí, tivemos tourada e circo: tourada na arena e palhaça cá
fora.
Achei deprimente e
patética a figura de Defensor Moura, o decrépito velhote que se lembrou de
deitar abaixo um edifício e acabar com as touradas, como se falasse em nome do
povo vianense.
Hoje ficaram provadas
duas coisas:
1 – Os anti-touradas são
gente perigosa, malcriada, sem princípios nem razão.
2 – Viana do Castelo
está com as touradas, é uma terra de aficionados, e os anti-touradas são uma ridícula
minoria.
Uma praça com 2000
aficionados, educados e serenos, contrastava com uns escassos 300
manifestantes, malcriados e sem princípios, a insultar os aficionados e a
chamar-lhes assassinos, com cartazes ridículos e bestas como um que dizia: «Touradas
só na cama».
Bem, cada um fala por
si, mas eu, quando vou para a cama, recuso-me
a ver uma a mulher como uma vaca e muito menos
me comporto como um barrasco, um simples boi de cobrição.
Talvez que o problema
destes anti-touradas seja a frustração sexual.
Lembro-me de um fado
que diz qualquer coisa do género: «… homem inteiro, verde campino…».
Inteiro quer dizer
«não castrado».
Esses homens e mulheres
inteiros estavam no interior da praça. Cá fora, entre os malcriados e
frustrados manifestantes, não creio que estivessem «inteiros»…