domingo, 19 de agosto de 2012

Que gente ridícula...


A patetice hoje esteve em Viana do Castelo.

Estou a ver tourada na RTP1.

Hoje em Viana do Castelo, ao que se viu por aí, tivemos tourada e circo: tourada na arena e palhaça cá fora.  

Achei deprimente e patética a figura de Defensor Moura, o decrépito velhote que se lembrou de deitar abaixo um edifício e acabar com as touradas, como se falasse em nome do povo vianense.

Hoje ficaram provadas duas coisas:
1 – Os anti-touradas são gente perigosa, malcriada, sem princípios nem razão.
2 – Viana do Castelo está com as touradas, é uma terra de aficionados, e os anti-touradas são uma ridícula minoria.

Uma praça com 2000 aficionados, educados e serenos, contrastava com uns escassos 300 manifestantes, malcriados e sem princípios, a insultar os aficionados e a chamar-lhes assassinos, com cartazes ridículos e bestas como um que dizia: «Touradas só na cama».

Bem, cada um fala por si, mas eu, quando vou para a cama,  recuso-me a ver uma a mulher como uma vaca e muito menos  me comporto como um barrasco, um simples boi de cobrição.

Talvez que o problema destes anti-touradas seja a frustração sexual.

Lembro-me de um fado que diz qualquer coisa do género: «… homem inteiro, verde campino…».

Inteiro quer dizer «não castrado».

Esses homens e mulheres inteiros estavam no interior da praça. Cá fora, entre os malcriados e frustrados manifestantes, não creio que estivessem «inteiros»