quarta-feira, 20 de junho de 2012

Com ou sem burca, mas uma artista afegã inovadora e civilizada…



SHAMSIA HASSANI - É uma afegã de 24 anos que gosta de borrar paredes.  Chamam-lhe “artista”.


Foi recentemente noticia, não pela sua esmerada arte, mas por ter dito que  “a burca não é uma jaula”.

Justifica a sua afirmação dizendo que “mesmo com a burca, as mulheres podem fazer tudo: ter educação, trabalhar, fazer arte e muitas outras actividades” e que “a liberdade não é o que vestimos, a liberdade é o que decidimos, o que dizemos, o que fazemos para estarmos confortáveis e para termos paz”.  

O que é uma verdade, sem dúvida, e não tenho motivos para contrariar a “artista”. 

Aliás, eu acho que é tão condenável a imposição do uso da burca como a proibição de a usar de livre e espontânea vontade, como acontece em alguns países imbecis, como, por exemplo, na França.  

Inicialmente causou-me preocupação o facto desta borradora de paredes ter sido considerada, em 2009, uma das dez melhores artistas no Afeganistão.

Até aqui não me agrada a sua arte. 
Mas, incrivelmente, depois de ler toda a notícia passei a nutrir uma grande simpatia por esta jovem afegã.

Qual a razão?

Eu explico:
No Afeganistão, “borrar” paredes pode ser muito perigoso, sobretudo para uma mulher. Então ela inventou uma forma muito mais civilizada e moderna (eu diria mesmo; a única forma civilizada) de fazer graffiti  - o “grafitti digital”

Explicou assim a sua técnica:

 “Tiro fotografias de estradas e de ruas por toda a parte. Depois, abro as fotos no 'Photoshop' ou noutro programa de arte no meu computador e construo imagens digitais. Outras vezes, imprimo as fotografias e faço graffiti com óleo ou acrílico que pinto nas paredes”.

 Ora aí está!

Em vez daquelas imbecis borradelas que fazem das nossas ruas lugares nojentos, sinistros e dantescos, podem os “grafitteiros” (ou como raio chamam a esses animais estúpidos que borram tudo, impunemente) fazer algo de proveitoso e artístico, mas naquilo que lhes pertence, em propriedade sua, sem delinquir, sem estragar propriedade alheia, sem ofender a população com a sua marginalidade e, quem sabe, vender tais palermices a algum nabo que as aprecie.   

Pode usar a internet para publicitar a sua actividade e, porque não, criar um sucedâneo do facebook, para o qual proponho, desde já, o nome de “grafittiwall”. 

Os meus sinceros parabéns à ARTISTA Shamsia Hassani pela sua inovadora e civilizada forma de arte

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Desculpem, mas apoio a Espanha…



Como bom português, sempre apoiei a selecção nacional em competições internacionais. Porém, perdoem-me, mas desta vez estou a torcer para que a Espanha ganhe.


Tenho uma forte razão para isso.

A boazona do prédio, chamada Arine, que julguei de início ser brasileira, mas que na verdade é espanhola,  com quem discutia esta semana sobre quem chegaria mais longe, se a equipa de Portugal se a da Espanha, fez uma aposta comigo: se a Espanha vencer o Europeu terá uma sessão escaldante comigo onde eu posso ditar todas as regras.

Eu sei que aqui no prédio já desconfiam que eu já fui bem longe com  a Arine, mas não é verdade.

Para além de duas vezes em que ela fez uma “espécie sessão de “strip” para fazer umas fotos para mandar para um casting  (pelo menos foi isso que ela me disse), não houve mais nada.

Agora estou interessado neste “campeonato”.  

Se a Espanha vencer eu também tenho direito a prémio.

Parece mal, mas tenho que apoiar a Espanha.

Espero que Portugal não seja derrotado pela Espanha, senão estou tramado.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A propósito do feriado do Corpo de Deus… e de políticos imbecis.



Como era feriado para mim e “dia santo” para os católicos, resolvi dar um passeio mais ou menos largo.
A verdade é que nunca me tinha dado ao trabalho de apreciar o que os católicos fazem neste “dia santo”. 


Acho que aqueles que tecem críticas aos feriados e “dias santos” e são favoráveis ao seu fim desconhecem, como eu desconhecia, tudo o que se faz neste país.

Temos uma cultura rica, uma religião forte, um povo comprometido com essa cultura. Pelas muitas coisas lindas que vi, pela forma realmente valorosa e enobrecedora como se vivem estes “dias santos” e pelo respeito que merecem todas estas pessoas, seu trabalho e suas práticas, passo a ser terminantemente adepto da manutenção dos “dias santos” ou feriados religiosos

Qual é o feriado civil em que o povo se une e participa na sua celebração, aos milhares, de todas as idades e com tanta dedicação? Qual? 

Embora ache que é desnecessário e disparatado acabar com feriados por ordem da pandilha de ladrões internacionais, se algum feriado pode acabar não podem ser aqueles que o povo, efectivamente, celebra. 

Considero que o país está a ser violado na sua soberania, na sua dignidade e na sua liberdade. E, pior do que tudo, com um povo imbecilmente resignado, apático, rendido e calado a aceitar tudo sem o mais leve desacordo. Assim, talvez a celebração de alguns feriados civis já não tenha significado, mas os feriados religiosos continuam a ter significado e a ser comemoradas por uma grande parte dos portugueses.

Hoje, mais do que nunca, este país merece, sem dúvida, estas palavras:

Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai…
Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira a falsificação, da violência ao roubo, donde provem que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.(…)
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar.
Guerra Junqueiro, in 'Pátria (1896)'

Cento e dezasseis anos depois, um retrato fiel do país e dos políticos que temos.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Isto já era de esperar…




Segundo o SOL, um magistrado do Ministério Público começou a aplicar a “igualdade” de tratamento aos gays que vivem em situação parecida com os casados a sério.









«Não há desconto' para violência doméstica entre casais do mesmo sexo

Um procurador da comarca de Matosinhos disse hoje que «não há desconto» para casos de violência doméstica em casais do mesmo sexo, lembrando que a direitos iguais correspondem deveres iguais.
Falando nas alegações finais do caso de uma mulher acusada de maus tratos à companheira com quem viveu, numa relação análoga ao casamento, o magistrado do Ministério Público defendeu que «não há desconto para quem andou a pedir igualdade» e depois não respeita a pessoa com quem partilha os afectos.
«A igualdade é para todos, o respeito é para todos», afirmou, em defesa do princípio «todos diferentes [na forma de ser e estar], todos iguais [perante a lei]».» SIC

A esta hora já os restantes simpatizantes deste tipo de comportamento, ou desporto, ou prática sexual, ou o raio que os parta, estão a criticar o referido magistrado.
Aplica-se a máxima: “ou há moralidade ou comem todos”.

E. quando a seguir vierem os divórcios e as pensões de alimentos e as partilhas de bens e a tutela dos periquitos ou cão “lambe-lambe” (porque dos filhos legítimos do casal é impossível falar-se), estou aqui para me rir.

Situações destas só acontecem quando as sociedades ocidentais se tornam demasiado permissivas e demasiado estúpidas. Estupidificar e tornar o Homem um simples animal é o resultado das políticas permissivas e do excesso de liberdade.

Vivemos num mundo onde estabelecer limites á indecência e à estupidez é apelidado de “retrógrado” ou de “discriminatório”. Ninguém se atreve a dizer “não” a contrariar, a pôr as coisas em ordem.
Eu não sou contra os gays, desde que deixem as questões sexuais dentro de casa e na esfera privada.  Sou terminantemente contra os gays que trazem os seus costumes, gostos, taras, manias, fetiches ou aberrações para a praça pública.  Detesto todos os que, de forma desonrosa, imbecil, despudorada e nojenta se colocam na rua a gritar aos quatro ventos que são gays, e por isso querem um suporte para as suas manias, gostos, ou fetiches sexuais.

Que raio tem as preferências sexuais a ver com casamento civil?

Ou o casamento é um simples contrato, e a questão sexual não dever sequer ser abordada na instância da sua celebração; ou o casamento é um tipo especial de contrato civil e não deve estar reservado a condições e cláusulas especiais.  Num ou noutro caso não cabe lá um “casal” de duas fêmeas ou de dois machos.

A desculpa de que a lei permite, prevê e regula não serve para nada e, além de esfarrapada, é estúpida.
A Inquisição também era permitida pela lei, os actos praticados pelos nazis também estavam legislados por eles, e não foi por isso que foram actos decentes.

Não estou a comparar, estou a dizer que aquilo que a lei permite não passa a ser bom, justo ou decente.  Este é um desses casos. 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Onde um drogadito consegue chegar!



Depois do que li no Expresso sobre o actual presidente dos EUA, não fico admirado da teia de relações que o elegeu e até lhe atribuiu o prémio Nobel da Paz.

Segundo o livro/biografia  "Barack Obama: a história" , o preto que chegou a presidente dos EUA era um drogadito reles e um  beberrola qualquer. Pertencia mesmo  a “um grupo de amigos” (leia-se gang) , chamado “Choom Gang”, de drogados e beberrolas viciados do Hawai.

Ora, pelos vistos, Barack Obama até se orgulha do facto de ser um preto prodígio, pois um dos membros do gang foi preso por posse de droga e outro, ele próprio, chegou a presidente do EUA.

A tal biografia tem algo de didáctico. Obama até explica uma técnica para disfrutar do charro, nestes termos: "Se inalar um precioso 'gole' de marijuana em vez de o absorver na totalidade os efeitos serão muito maiores".

Evidentemente que um patife pode ser apoiado por outros patifes, quem sabe se comerciantes (nada de lhes chamar traficantes) de um produto que o inquilino da Casa Branca tanto aprecia.

Hoje, de simples membro de um gang desconhecido e quase inócuo, perdido algures no Hawai, Obama foi promovido a chefe do maior gang de marginais do mundo – os EUA.
Nunca apreciei este cromo. Mas, agora, fico com um séria aversão a quem o elogia, os palermas que “vendem” os prémios Nobel da Paz e aos demais que cortejam e aplaudem este preto drogadito.
 
É claro que eu digo “preto” porque ele é preto. E, o nome da cor preto e não negro. Negro ou negróide é a raça. Portanto, quem lhe chama negro é racista.
Eu sou tão racista como o comum das pessoas. Para mim um preto e um branco não são iguais, tal como não há dois brancos iguais.
Iguais não são, de certeza. Mas, merecem o mesmo respeito e devem ter exactamente os mesmo direitos, os mesmos deveres, as mesmas regalias, as mesmas obrigações e as mesmas liberdades.
Sou tão racista como o comum dos mortais, como todos. Se eu estiver num local com pretos e brancos misturados, e faltar uma carteira, o meu subconsciente vai para o preto, ou para o cigano ou para o mestiço, etc.

Para dizer a verdade, não aprecio pretos machos, já das pretinhas e mulatas sou confesso adorador. Qualquer preta ou mulata mete uma branca, loira ou morena, a um canto.
Dificilmente olho para uma preta ou uma mulata sem dizer com os meus botões… “quem me dera ter-te só minha… que sonho seria comer-te!”

Simplesmente adoro a sensualidade, o olhar, a figura na mulher preta.

Do Obama, drogado ou sanguinário chefe do gang americano, defensor da ditadura gay, dos abortos, da mafiosa CIA que caça homens no mundo inteiro com as mesmas técnicas da mafia (ou talvez mafia e CIA sejam a mesma coisa, dada a proximidade do presidente com o “narco”), assassino de serviço, chefe responsável pelo Auschwitz de Guantanamo e vencedor do prémio Nobel da Paz, desse quero distância.

Não é por nada, mas os países governados por pretos são, quase invariavelmente, os mais desprezíveis e desonrosos do mundo.  Tenho visto alguns deles muito colados a padres, e quem se junta com padres, por regra, não é boa pessoa