Condenado por ter assassinado, pelo menos, três pessoas, o
tal bandido já gozava do direito de passar uns dias fora da cadeia. Chamam a
isso “precárias”.
Há quem tenha pena destas pessoas, se a este tipo de animais
se pode chamar pessoa. Eu não tenho pena, nem entendo quem tem.
Ainda gostava de perceber por que razão é que um bandido
deste tipo está preso sem trabalhar obrigatoriamente, vive à nossa custa e sai
de fim-de-semana, quando já devia ter sido enforcado.
Não acredito, nem aceito, essa estupidez de “segunda
oportunidade”. Uma chega. Se não a
aproveitou, já não merece outra.
Sou acérrimo defensor da pena de morte e dos trabalhos
forçados, obrigatórios para todos os presos condenados por crimes violentos. Para
animais como este, se fosse eu a mandar, e se ele não tivesse sido pendurado
numa corda pelo pescoço, a regra seria: se trabalhas, comes; se não trabalhas
não tens direito a comida. Dava-lhe água apenas e mais nada.
Claro que os religiosos e os crentes não concordam comigo.
Estou-me nas tintas. Não sou crente, não tenho nenhum Deus preferido ou que
mande em mim, não me preocupo com essa coisa de alma ou espírito. Para mim, as
religiões são como um desporto estranho. Não sou baptizado nem iniciado em
nenhuma religião. Em criança, os mais pais nunca me levaram a um templo. Cresci
num meio onde a religião eram uma coisa distante. Em adulto, nunca as religiões
me despertaram verdadeiro interesse. Mas, respeito os crentes que se portam
decentemente.
Quero com isto dizer que essa coisa de “moral religiosa”
nunca me afectou. Contudo, tenho uma verdadeira noção justiça, de “bem” e de
“mal”.
Portando, deixem-se os crentes de palermices. Quem se porta
mal, como neste caso, não merece viver. É urgente instaurar a pena de morte no
nosso país.
Mas, vou mais longe. Há pessoas que são verdadeiros animais
irracionais. São peças estragadas que não servem para nenhum fim. Por mais
esforço eu faça, não consigo perceber a razão para não se condenar à morte um
jovem de dezasseis anos (maioridade penal) com um historial de banditismo
violento, do seu tamanho.
Pelo contrário, eu acho que um individuo que aos dezasseis
anos já tem esse historial, será sempre, de certeza, um fardo para a sociedade
e será, para si, um herói convencido que pode fazer tudo. Por isso, defendo
que, nesta idade, devem ser eliminados tais animais. Não me sinto com obrigação
de ser sacrificado com impostos para manter, a vida toda, criminosos inúteis e incorrigíveis.