sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Vadias (putas) brasileiras em marcha...


Todos sabemos que os brasileiros usam a palavra “vadia” para significar “prostituta”, ou mais vulgar “puta”.

Trata-se de uma forma de tratamento que desagrada ao comum das mulheres decentes. Percebo isso. Ofenderá tanto como me ofende chamar-me paneleiro, chulo, maricas, ou prostituto.

Tudo bem. Mas que as “vadias” convoquem um manifestação, a que chamam “marcha das vadias” e depois apareça, nessa dita marcha, uma mulher com um cartaz a dizer “não sou puta”, parece-me uma estupidez. É a mesma coisa como que, durante um comício do PS, aparecer no palco uma pessoa com um cartaz a dizer “eu não sou socialista”.
Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és. Neste caso, se não é disfarça muito bem.

As putas são assunto que não me preocupa. Não sou contra, mas, para ser sincero, também nunca vi nenhuma que merecesse a minha atenção. Para quem se vende, à primeira vista, as que tenho visto são muito pouco apelativas.

No entanto, é preciso ser mesmo uma vadia desavergonhada e reles para alinhar numa marcha de putas. Claro que pode ser uma operação de markting para promover a actividade ou o produto que se vende.

Quando alguém faz de si o próprio produto que vende,  além de não se ter em boa conta, não pode esperar que não seja tratada como lixo se o produto não agradar.

Quando compro algo e não gosto, coloco no lixo.

Hoje vê-se cada estupidez!