
Trata-se de uma forma de tratamento que desagrada ao comum
das mulheres decentes. Percebo isso. Ofenderá tanto como me ofende chamar-me
paneleiro, chulo, maricas, ou prostituto.
Tudo bem. Mas que as “vadias” convoquem um manifestação, a
que chamam “marcha das vadias” e depois apareça, nessa dita marcha, uma mulher
com um cartaz a dizer “não sou puta”, parece-me uma estupidez. É a mesma coisa
como que, durante um comício do PS, aparecer no palco uma pessoa com um cartaz a
dizer “eu não sou socialista”.
Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és. Neste caso, se não
é disfarça muito bem.
As putas são assunto que não me preocupa. Não sou contra,
mas, para ser sincero, também nunca vi nenhuma que merecesse a minha atenção.
Para quem se vende, à primeira vista, as que tenho visto são muito pouco
apelativas.
No entanto, é preciso ser mesmo uma vadia desavergonhada e
reles para alinhar numa marcha de putas. Claro que pode ser uma operação de markting para promover a actividade ou o produto que se vende.
Quando alguém faz de si o próprio produto que vende, além de não se ter em boa conta, não pode
esperar que não seja tratada como lixo se o produto não agradar.
Quando compro algo e não gosto, coloco no lixo.
Hoje vê-se cada estupidez!