terça-feira, 2 de outubro de 2012

Modernização real da força que as mulheres guardam entre as pernas...

Os tempos mudaram!
A mais antiga profissão do mundo também tem que se modernizar.


 Acho compreensível que as vadias aceitem dinheiro de plástico. Na verdade, por muito escandalosa que pareça esta minha observação, há mulheres que têm entre as pernas um simples orifício cuja função última se situa entre a bolsa de valores e um banco. Quantas existem que, por aí, conquistam muito mais do que cartões de crédito. Que sorvedouro de fortunas!... Que motivo para tantos crimes!... Que responsável por tantas desavenças e tanta infelicidade alheia!…

 Eu não tenho nada contra as putas, que trabalham na rua.
 Acho que os serviços sexuais pagos são uma imbecilidade. Sexo pratica-se a dois (um homem e uma mulher sempre, claro! E doutra forma é aberração e não sexo…), quando duas pessoas se entregam mutuamente a um acto que se compartilha, onde dar se confunde com receber, onde ninguém paga, a não ser com o prazer que dá. Doutra forma não é sexo, é imbecilidade.

 Mas, as putas que eu acho mais nojentas e cujo asco me faz vomitar, são aquelas do tipo das “namoradas” do Sr. Pinto da Costa, dos jogadores de futebol, ou dos grandes empresários e homens da alta finança. Essas são as putas mais repugnantes, embora se achem as mais dignas damas. Vendem-se ou alugam-se de livre vontade, não se dão por entrega desinteressada.

 Portanto, não me agrada a prostituição. Acho-a uma coisa despida de sentido e completamente antiquada, que talvez pudesse ter explicação no tempo em que as pessoas abominavam o sexo fora do contexto do casamento, mas não tem justificação nos dias que correm.

 Se sou contra a actividade, nada tenho contra as putas de rua. Algumas serão mais sérias e melhores profissionais do que os nossos políticos, creio bem.

 Já no que respeita à entrada no dinheiro de plástico nesta actividade, acho bem. Contaram-me que já há igrejas que recebem esmolas pagas por multibanco – não sei se é verdade, pois não pratico nenhuma religião nem frequento lugares de culto.
 Ora, se a Igreja que é tão fechada à inovação já aceita multibanco, por que não houvera de ser aceite pelas ultra-modernaças e desinibidas “Claudetes” e “Georginas” da praça pública?

 Resta acrescentar que, já que estamos em crise, deveria pagar-se IVA, à taxa máxima, sobre este tipo actividades, e com duras penalizações para os incumpridores.